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MENOPAUSA CIRÚRGICA: vida que segue!

  • Por Elane Souza
  • 20 de abr. de 2017
  • 3 min de leitura

Há alguns dias discorri acerca da Endometriose e suas "primas carnais" (Adenomiose e Endometrioma). Foi um discurso "leve" haja vista não ser profissional da área médica (não conhecer o assunto de forma científica); na verdade apenas falei, em poucas palavras, da minha experiência com a doença e por fim a realização da Histerectomia no dia 19/05/2016.


Em estudos realizados aqui no Brasil comprovou-se que existem 6 milhões de mulheres com Endometriose, infelizmente grande parte delas não sabem ser portadoras - o diagnóstico só chega após 7 a 8 anos de sofrimento. Seria capaz de "afirmar" que muito disso acontece pela pouca importância que os profissionais dão às nossas queixas; pelo menos foi assim comigo e com muitas das mulheres que conheci nos hospitais e nos grupos de ajuda das redes sociais que, como eu, sofrem com a doença mas que só passaram a saber da existência dela após longos anos frequentando e gastando com médicos.


Eu poderia me considerar fora das estatísticas dos 8 anos pois fui diagnosticada, com certeza, após 19 anos ou mais; foi o que disse minha médica quando viu os exames e com mais veemência, quando realizou a histerectomia. Disse ela que quase teve que abrir minha barriga de forma vertical pois os intestinos estavam muito afetados; mesmo assim, não conseguiu retirar todas as "aderências" da Endometriose profunda grave (Estágio IV)!


O problema é que em mim havia mais que Endometriose; havia também as suas "primas carnais" (Endometrioma e Adenomiose) - eu as chamo dessa forma porque, segundo profissionais da área, grande parte das mulheres que tem Endometriose acabam por"adquirir" as outras! A Adenomiose, por exemplo, é muito parecida com Endometriose já que as duas dependem do mesmo hormônio para crescerem (Estrogênio); o tecido endometrial, na primeira, cresce dentro do útero, já na segunda ele pode se espalhar para outros órgãos próximos e até distantes dos reprodutivos (intestinos, bexiga, trompas, etc).


Infelizmente a doença não tem cura total, dizem, inclusive, que mesmo após ter realizado essa histerectomia eu possa vir a sofrer dela, de alguma forma, mesmo sem ter mais "tecido endometrial" para alimentá-la...., - ESTRANHO ISSO; se é o fluxo menstrual que se transforma nessa coisa por que uma mulher que agora se encontra na Menopausa Cirurgica (meu caso) ainda teria que suportá-la?


Mulher com sintoma da Menopausa

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Paciência e bola para frente, afinal isso não é o que há de pior no mundo - seguiremos vivendo com ou sem ela; já vivíamos antes - capenga, mas vivíamos!


Hoje já passa do 43 dia pós cirurgia e cá estou divagando acerca dela e dos motivos que a antecederam...., todavia, não me sinto mais velha, muito menos mais jovem - mas o fato é que já sou MAIOR (como dizem os espanhóis ...jajajaj); alguns calorões apareceram; a fadiga aumentou, especialmente na área da cintura e do local da cirurgia e lapsos, ainda maiores, de memória - se antes me esquecia de alguns assuntos diários e das outras pessoas agora tenho medo de esquecer de mim mesma!

???????.....Quem sou, onde estou????

- Não, isso não - perder a memória não! rsrsr

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Artigo por Elane F. de Souza Autora e Redatora deste Blog (Ao copiar ou reproduzir cite a fonte)

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